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sábado, 7 de maio de 2011

Modinhas e capitalismo. Onde se encontram?


Você se assustou quando um dia acordou, se arrumou para o trabalho, saiu de casa e deu de cara com um mundo, digamos “colorido”? Como se todos tivessem pensado a mesma coisa, ao mesmo tempo. Dizem que é estilo. Eu particularmente tenho uma visão diferente de estilo.

Vamos começar respondendo uma pergunta simples: O que o capitalismo prega “em meias palavras”? “faça isso, compre aquilo, vista isso”. Ele praticamente nos força a agirmos de acordo a ele. E a maneira mais fácil dele fazer isso é criando as modinhas, afetando as pessoas de maneira que elas pensem que tem que ser daquela forma, que elas não podem “ficar para trás”. Isso gera uma competição sem sentido (e cá entre nos, ridícula), de que uma pessoa necessita adquirir algo, fazer algo, agir de tal forma.

Dessa forma, de uma visão mais radical, as pessoas perdem o direito de pensar. Acabam “bitoladas” em um mundinho capitalizado por elas mesmas. As pessoas não sabem mais valorizar as coisas, conceituar algo, gerar e dar continuidade a um assunto. E com isso, a meu ver, perdem muito.

Costumo dividir o capitalismo em duas partes. A parte do consumo e a parte do consumismo. De uma visão panorâmica parecem ser a mesma coisa, mas consigo achar diferenças significativas neles.
Consumo é de uma necessidade específica, de um determinado momento. Comprar o que é realmente necessário.
Consumismo é você ter a necessidade de comprar para se sentir bem, necessita ter aquilo que o seu vizinho, amigo ou conhecido, tem. Você não procura pelo que realmente precisa, mas por aquilo que esta na moda, aquilo que todos tem, afinal você não pode ficar para trás, você tem que ter também. Não é?...

Se você não concorda com o texto acima, PROVAVELMENTE, esta usando uma calça colada, segue modinha, escuta Restart, é capitalizado e é um peso para a sociedade. (Essa é minha opinião, não se ofenda).

Caso contrário: Criticas, observações ou discordâncias, inicie um debate nos comentários.

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