Translate here!

domingo, 12 de maio de 2013

Marcos Feliciano x Democracia

Interpretemos os fatos decorrentes nos últimos meses e tentemos analisar alguns aspectos. Temos uma pessoa, devidamente estruturada de princípios e crenças que debate/impõe seus argumentos em defesa de uma ideia. Temos também, mais de 200 milhões de pessoas que também estão devidamente estruturadas de princípios e crenças (ok, nem todas) que debatem/impõe seus argumentos em defesa de uma ideia.

Visando as interpretação dos fatos supracitados a cima, nos temos um grande problema, social, politico, econômico e cultural, que é consequência de uma democracia aberta a debates e discussões. Um lado, Marcos Feliciano, defende seus princípios religiosos, como missão do pastor que é, e representa a sua comunidade em especifico. Faz isso de maneira impositiva a toda uma sociedade, visando que está a frente de um grande cargo no governo publico federal – Presidente dos Direitos Humanos e Minorias. Defende a ideia de que o homossexualismo é uma doença, além de ser pecado e uma afronta a sociedade. Por outro lado temos cerca de 200 milhões de pessoas, cidadãos pagantes de impostos e/ou relevante de alguma outra forma à estrutura governamental (com algumas exceções). Estes muito revoltados com toda essa situação imposta por Marcos Feliciano, pois veem nele uma grande ameaça a democracia brasileira.

Pois bem, eu como cristão, evangélico Luterano, temente a Deus e seguidor da palavra, vejo um enorme babaca na presidência dos Direitos Humanos e Minorias. Este homem é uma atentado a Democracia, principalmente pelo cargo que ele exerce no governo. Vejamos: se cada um de nos, com cada um de nossos princípios e ideologias e/ou utopias sociais e politicas, assumíssemos um cargo desse porte e defendêssemos essas ideias no mesmo, estaríamos acabando com uma estrutura social que nos mesmo lutamos – literalmente – para possuir. Se continuarmos seguindo este caminho, logo estaremos na velha discussão entre capitalismo e socialismo. “ah, a sociedade capitalista é uma estrutura socioeconômica pecaminosa, pois uns tem muito e outros não tem nada, ferindo assim o principio cristão de que todos devemos dividir o que temos igualmente com nossos irmãos”.

Ou seja, todo esse debate e toda essa exposição é no mínimo triste. É mais do que obvio que não será um ideal social/politico que vai predominar sobre uma população de 200 milhões de pessoas, isso tudo é um atentado à estrutura social atual do Brasil. No momento em que esse cidadão assume este cargo, ele deve deixar de lado todo o seu individualismo utópico e pensar em toda uma nação, com seus anseios, ideais e desejos. Por isso e unicamente por isso, que eu mesmo sendo como cristão, me coloco contra a toda essa palhaçada do “Feliciano’s Circos”. Caso contrario, no momento em que um Islâmico, ateu, judeu, budista, por exemplo, assumisse esse cargo, e começasse a impor seus ideais, meus princípios estariam sendo feridos, por isso, defendo a imposição religiosa neste determinado cargo, por ser um grande perigo a Democracia e a todos os direitos a ela vinculados.

Talvez esse seja um desses debates sem fim.


Nenhum comentário:

Postar um comentário